quarta-feira, 28 de abril de 2010

ONDE ESTÁ O AMOR?





Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.1 João 3:16




O amor é descrito nos livros, proclamado nas poesias, cantado na música, filmado no cinema. O amor é o fenômeno psicológico mais procurado da história, mas é o menos compreendido.
Reis procuram o amor no poder, mas súditos morrem de angústia. Famosos o buscam nos aplausos, mas muitos morrem solitários. Ricos tentam comprá-lo com sua fortuna, pois o dinheiro compra o mundo, mas não o sentido de vida. Poetas procuram encontrá-lo nas letras, mas muitos se despedem da vida sem poesia. Cientistas o colocam na prancheta das suas idéias, mas nunca conseguem entendê-lo.
Para muitos, o amor não passa de uma miragem no árido solo de suas emoções. Eles o procuram de forma errada e nos lugares errados. Acham que ele se esconde nas grandes coisas, mas ele sempre está presente nas coisas simples, diminutas, quase imperceptíveis. Ele sempre está presente nos sorrisos das crianças, nos beijos das mães, nos consolos dos amigos, nas dádivas do Criador.
Onde está o amor singelo, ingênuo, arrebatador que resgata o sentido da vida e nos faz sorrir, mesmo quando temos motivos para chorar? Onde está o amor que nos faz acordar pela manhã e dizer que a vida é maravilhosa, apesar de todos os seus problemas? Onde está o amor que nos faz ter esperança em alguém, mesmo quando sofremos decepções? Onde está o amor que transforma o trabalho num oásis, mesmo sob o calor da competição e das relações tensas? Onde está o amor que nos faz ver que a vida é uma janela para a eternidade, mesmo quando estamos chorando copiosamente pela perda das pessoas que amamos?
O clima social da época de Jesus era o menos recomendado para se falar de amor. A miséria física e emocional, as pressões políticas e a discriminação floresciam na alma dos judeus. Havia espaço apenas para falar do ódio e da revolta contra o império romano. Falar do amor era um escândalo. Nesse clima Jesus criou uma esfera de amor quase surreal. Homens distintos que continham ambições, reações e personalidades distintas começaram a recitar poesias de amor.
O amor entre eles transcendia a sexualidade, os interesses próprios e a troca de favores. Os pobres tornaram-se ricos, os desprezados ganharam status de seres humanos, os deprimidos encontraram alegria e os ansiosos beberam da fonte da tranqüilidade. Jesus não deixou nenhuma marca, senha ou dogma religioso para identificar seus discípulos, somente o amor: "Nisto conhecereis que vós sois meus discípulos, se amardes uns aos outros". O verdadeiro discípulo não era o que errava menos, o mais ético ou mais puro, mas aquele que amava.
Uma pessoa podia fazer orações o dia inteiro, elogiá-lo e ser um pregador das suas palavras, mas, se não tivesse o amor, não era um discípulo, mas apenas um mero admirador. Jesus sabia que o amor e somente ele era o único fenômeno capaz de aproximar os homens de cultura, religião, personalidade, pontos de vista, raça e nacionalidade distintos.

O amor destrói o individualismo, mas não a individualidade
Por aprender a linguagem do amor, os discípulos perderam paulatinamente o individualismo, mas não a individualidade. Eles mantinham a sua identidade, as suas características particulares, preferências, gostos, reações. Seus discípulos continuavam com personalidades diferentes umas das outras. Mas qual personalidade era a preferida de Jesus? A sensível como a de João, a determinada como a de Pedro ou a perspicaz como a de Paulo?
Ele não demonstrou preferência particular. O mestre inesquecível respeitava e apreciava as diferenças. Ele apenas se interessava se o amor irrigava ou não a personalidade deles. O amor corrige rotas, apazigua a emoção, traz lucidez ao pensamento, rompe a estrutura do egoísmo. O amor nos faz iguais mesmo sendo diferentes.
O cristianismo está dividido em milhares de religiões. Cada um segue a sua religião de acordo com sua consciência, mas é raro perceber um amor ardente entre cristãos de religiões distintas. É raro encontrar abraços, jantares ou orações mútuas com quem não se reúne no mesmo lugar nem compactua com as mesmas idéias. Jesus jantava na casa de um fariseu e de um coletor de impostos. Ele valorizava os éticos e dava especial atenção aos imorais. Ele amava pessoas tão diferentes!
Onde está o amor nos dias atuais? As pessoas podem estar divididas em distintas religiões, mas é inaceitável que o amor esteja dividido, pois se o estiver ele se dissolve no calor das nossas diferenças. Quem não ama não tem sonhos, não se coloca no lugar dos outros, não sabe compreendê-los.
Muitos cristãos e membros de outras religiões rotulam aqueles que têm transtornos emocionais como fracos. Ao invés de amá-los e compreendê-los, eles julgam e condenam. Cometem uma injustiça que só quem não ama é capaz de cometer. Eles não sabem que, na realidade, muitos pacientes deprimidos e portadores de outros transtornos psíquicos são as melhores pessoas da sociedade, ótimas para os outros, mas péssimas para si mesmas, pois não têm proteção emocional. Todavia, o medo da crítica e do preconceito os faz calar sobre sua dor.
O mestre do amor foi completamente contra esse tipo de preconceito. Na noite em que foi traído, ele deixou o modelo psicoterapêutico. Atingiu o topo da saúde psíquica, mas, quando precisou chorar, derramou lágrimas sem medo e falou sobre sua dor sem dissimulação. Ao permitir corajosamente que seus discípulos observassem a sua dramática angústia e estresse, ele desejava que não apenas entendessem a dimensão do seu sacrifício, mas que pudessem amar, compreender e dialogar com os feridos de alma.
Todavia, onde está a poesia de amor proclamada por Paulo que alivia os que são abatidos pela depressão e ansiedade? Onde estão os beijos de amor discursados por Pedro que aliviam os que estão frustrados e desesperados? Onde está a saudação calorosa empenhada por João, que exalta a todos, nome por nome, como amigos e que é capaz de fazer com que os aflitos se sintam amados e queridos? Falar de Jesus Cristo sem amor é falar de um banquete sem alimento.
Hoje é fácil para as pessoas dizerem que são cristãs, mais de dois bilhões de pessoas o dizem ser. Dizê-lo dá até status social, pois o mundo se dobra aos pés dele. Mesmo os membros das religiões não cristãs o supervalorizam. Todavia, quando o status está em primeiro lugar, o amor pode estar em último.
O islamismo é uma religião que têm tradições cristãs e judaicas. Todavia, a maioria dos islamitas desconhece que Maomé exalta em prosa e verso a Jesus no Alcorão. Maomé, mostrando um respeito deslumbrante, chama Jesus de Sua Dignidade no livro sagrado dos mulçumanos. Entretanto, onde está o amor de Jesus entre os radicais do islamismo?
Os islamitas deveriam mostrar aos judeus que não crêem em Jesus que eles sabem falar a linguagem do amor. Entretanto, os ataques terroristas que destroem vidas escrevem uma carta de ódio e não de amor. É raríssimo vermos cristãos amarem mulçumanos e mulçumanos amarem cristãos e judeus. O ódio e as mágoas têm prevalecido. O amor tem sido um delírio.

Não coloque condições para amar
Precisamos nos apaixonar pela espécie humana, como o mestre da vida. Devemos ficar fascinados com as reações de um mendigo, com as alucinações de um paciente psicótico, com as peraltices de uma criança, com as reflexões dos idosos. Cada ser humano é uma caixa de segredos. Cada ser humano merece o Oscar e o Prêmio Nobel pela vida misteriosa que pulsa dentro de si.
Ao analisar a sua personalidade, percebi que a unanimidade é burra. O belo é amar as diferenças, é não exigir que os outros sejam iguais a nós para que possamos amá-los. Jesus foi afetivo com Judas no ato da traição e acolheu Pedro no ato da negação. Ele os amou apesar das suas diferenças. Se ele amou pessoas que o decepcionaram tanto, quem somos nós para colocarmos condições para amar?
Nunca amei tanto pessoas tão diferentes de mim! Pessoas que possuem pontos de vista diferentes do meu, que têm práticas das quais eu não participo. Você pode discordar daquilo em que as pessoas crêem, mas, se não tiver amor por elas, sua lógica, inteligência, verdades, pontos de vista serão, como Paulo disse, simplesmente nada.
Se Jesus perdoou seus carrascos quando todas as suas células morriam, quem somos nós para exigir, era nosso conforto egoísta, que as pessoas errantes ou que pensam diferente de nós mudem para que possamos amá-las? Não apenas os cristãos deveriam amar outros cristãos de religiões distintas, mas, se realmente viverem o que Jesus viveu, amarão com intensidade os budistas, islamitas, brahmanistas, inclusive os ateus.
O modelo do mestre da vida é eloqüente. Ele amava tanto as pessoas que jamais as pressionava a segui-lo. Ele não impunha suas idéias, mas apresentava-as com clareza e encanto e deixava as pessoas decidirem seu caminho. Naqueles ares, ouvia-se um belo convite e não uma ordem: "Quem quiser vir após mim, siga-me...; Quem tem sede venha a mim e beba...; Quem de mim se alimenta, jamais terá fome..." O amor respeita o livre arbítrio, a livre decisão.
Os que impõem condições para amar terão sempre um amor frágil. Nossa espécie viveu o flagelo das guerras e da escravidão porque ela ouviu falar do amor, mas pouco o conheceu. A única razão para amar é o amor.
Os pais que exigem que seus filhos mudem de atitude para elogiá-los, abraçá-los e ser afetivos com eles dificilmente os conquistarão. Os professores que exigem que seus alunos sejam serenos e tranqüilos para educá-los não os prepararão para a vida. Os que exigem das pessoas próximas que deixem de ser complicadas, tímidas e individualistas para envolvê-las e ajudá-las não contribuirão com suas vidas. O mundo está cheio de pessoas críticas, as sociedades precisam de pessoas que amem.
O amor vem primeiro; depois, os resultados espontâneos. Exigimos muito porque amamos pouco. Jesus não impediu que Pedro o negasse e que Judas o traísse. Ele, através de sua inteligência fenomenal, podia colocá-los contra a parede, pressioná-los, criticá-los, constrangê-los, mas não o fez. Deu plena liberdade para eles o deixarem. Jamais o amor foi tão sublime.A abundância do amor transforma os anônimos, os paupérrimos e os iletrados em príncipes e a escassez do amor torna os reis, os ricos e os intelectuais em miseráveis. O amor compreende, perdoa, liberta, tolera, encoraja, anima, incentiva, espera, acredita. O amor é o fenômeno mais ilógico e mais lúcido da existência psíquica... ( Extraído do livro: O Mestre Inesquecível, de Augusto Cury)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O MENSAGEIRO DA CRUZ





Ultimamente muitas pessoas parecem estar cansadas de ouvir a palavra da cruz. Entretanto, agradecemos e louvamos a Deus Pai por Ele ter reservado para Seu próprio nome muitos fiéis que não dobraram os joelhos a Baal. Todavia, sinto que há algo que os fiéis servos de Cristo devem conhecer. Por que, após haverem labutado tanto na pregação a respeito da cruz, os resultados têm sido tão desencorajadores e as pessoas não têm tido muita mudança em sua vida após ouvir a verdadeira Palavra de Deus? Penso que esse problema é digno da nossa maior atenção. Nós, que laboramos pelo Senhor devemos entender por que os outros não são subjugados pelo evangelho que pregamos. Espero que possamos orar calmamente diante do Senhor e pedir que o Espírito de Deus ilumine nosso coração a fim de sabermos onde se encontra nossa falha.
No tempo presente, deveríamos atentar à palavra que pregamos. Não precisamos mencionar os que pregam o falso evangelho. A crença deles de qualquer forma está errada. O que pregamos é a crucificação do Senhor Jesus Cristo e como ela salva os pecadores da condenação do pecado e do poder do pecado. Ao pregar, damos muita atenção ao esboço, à lógica e ao pensamento. Fazemos o melhor que podemos para tornar nosso falar claro. Dessa forma, mesmo a pessoa mais iletrada pode entender. Também damos atenção à psique do homem e empenhamo-nos o máximo em nossa eloqüência para corresponder ela. O que pregamos é verdadeiro e bíblico: o nosso tema é a cruz do Senhor Jesus. Sabemos que o Senhor Jesus morreu pelos pecadores na cruz para que todo o que Nele crê seja salvo à parte de qualquer obra. Também sabemos que a crucificação do Senhor Jesus não visa somente a substituição, mas também a crucificação do pecador e juntamente com ele seu pecado. Conhecemos a maneira de ser salvos. Sabemos como morrer com o Senhor, como aplicar a morte do Senhor pela fé e como morrer com Ele a fim de lidar com o pecado e o ego. Também temos clareza acerca de outras doutrinas afins na Bíblia. A nossa pregação é apresentada de maneira exata e clara para que qualquer dos ouvintes possa compreendê-la. Os ouvintes prestam muita atenção a nós quando pregamos a cruz do Senhor; eles gostam dela e são tocados por ela. Podemos mesmo ser dotados de eloqüência e ser aptos a apresentar a verdade de modo persuasivo. Podemos pensar que nossa obra é muito eficaz! Sob tais circunstâncias, deveríamos ver muitas pessoas recebendo vida e muitos crentes ganhando a mais abundante vida. Entretanto, os resultados são contrários ao que esperamos. Embora os ouvintes sejam tocados no local de reunião, eles não ganham qualquer coisa que esperávamos vê-los ganhar após deixar o local de reunião, muito embora as palavras ainda estejam frescas na mente deles. Eles não têm qualquer mudança em sua vida. Entendem o que pregamos, mas isso não tem qualquer influência em seu viver diário. Apenas armazenam no cérebro a palavra pregada. Eles não a aplicam no coração.
Uma possível explicação para isso é que o que você possui é apenas eloqüência, palavras e sabedoria. É como se atrás de suas palavras não houvesse o poder que toca o coração das pessoas. Você tem as melhores palavras e a melhor voz, contudo atrás das palavras e da voz você não tem o tipo de poder que "controla" a vida das pessoas. Em outras palavras, você pode fazer com que as pessoas ouçam-no atentamente no local de reunião, mas o Espírito Santo não coopera com você. Portanto, seu labor é ineficiente e não produz resultados duradouros. Suas palavras não conseguem deixar marca duradoura na vida das pessoas. Apesar de da sua boca fluírem palavras, de seu espírito não flui vida para alimentar, levantar e vivificar os ouvintes que perecem.
Nos últimos anos, o Senhor tem-me dito para ser cuidadoso quanto a esse tipo de pregação. Não almejamos ser oradores populares (nosso Senhor é doador de vida). Nós almejamos ser canais de vida, conduzindo-a para dentro do coração das pessoas. Ao pregar a cruz, deveríamos ter a vida da cruz fluindo para a vida de outros. A coisa mais lamentável a meu ver é que, embora muitos preguem a cruz hoje, as pessoas não têm ganhado a vida de Deus. Elas parecem concordar com nossas palavras e recebem-na alegremente; contudo, não têm recebido a vida de Deus. Muitas vezes, enquanto pregamos a morte substitutiva da cruz, os homens parecem entender o significado e o porquê da substituição, e ser tocados no momento. Entretanto, não podemos ver a graça de Deus operando nos ouvintes a ponto de, verdadeiramente, obterem a vida regenerada. Pregamos também a co-crucificação e a explicamos de maneira bem clara e comovente. No momento em que as pessoas ouvem, podem orar e decidir-se a morrer juntamente com o Senhor e a ganhar as experiências de vencer o pecado e o ego. Mas após tudo haver terminado, não as vemos ganhar a mais abundante vida de Deus. Tais resultados entristecem-me muito. Isso faz com que me humilhe diante do Senhor a fim de buscar a Sua luz. Se tiver a mesma experiência que eu, espero que você se contriste diante do Senhor como eu e arrependamo-nos das nossas faltas. O que nos falta de fato no momento são homens e mulheres que preguem a cruz, contudo o que mais necessitamos além disso são pregadores que preguem a cruz no poder do Espírito Santo.
Leiamos agora a Palavra de Deus. Paulo disse: "Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder" (1 Co 2:1-4). Nesses versículos vemos três coisas: 1) a mensagem que Paulo pregou; 2) a pessoa do próprio Paulo, e 3) a maneira com que Paulo pregou sua mensagem.

A MENSAGEM PREGADA POR PAULO

A mensagem que Paulo pregou foi o Senhor Jesus Cristo, e este crucificado. O assunto da sua pregação foi a cruz de Cristo e o Cristo crucificado. Ele nada sabia exceto isso. Se esquecermos da cruz e não fizermos dela e de Cristo nosso único assunto, quanto nós e nossos ouvintes iremos perder! Creio que certamente não somos dos que não pregam a cruz.
A nossa mensagem e assunto podem ser bons.
Todavia, não temos a experiência de ter uma mensagem boa e, ainda assim, ser incapazes de dispensar vida a outros? Deixe-me ressaltar que uma vez que a mensagem que pregamos é importante, se ela não pode dar vida a outros, a nossa obra é quase totalmente vã. Deveríamos lembrar que o objetivo da nossa obra é dar vida às pessoas. Pregamos a morte substitutiva da cruz para que Deus dê a Sua vida aos que crêem. Se as pessoas são incitadas ou estimuladas ou até se arrependem e concordam com o que pregamos, mas não têm a vida de Deus nelas, de que adiantará isso? Elas podem mostrar-se simpáticas exteriormente, mas não são salvas. Portanto, a nossa meta não é fazer as pessoas se arrependerem por si mesmas nem influenciá-las em sua mente, mas dispensar a vida de Deus a elas para que tenham vida e sejam salvas. Até mesmo ao pregar as verdades mais profundas ou tentar ajudar outros a compreender a verdade sobre a co-crucificação, o mesmo princípio permanece verdadeiro. É fácil fazer com que as pessoas saibam e entendam o que pregamos. Também não é difícil fazer com que outros aceitem nossos ensinamentos em sua mente. Qualquer cristão com um pouco de conhecimento pode entender se você lhe explicar os assuntos de modo suficientemente claro. Entretanto, se desejar que ele ganhe vida e poder e que experimente o que você prega, não existe outro caminho a não ser o de Deus dispensar a mais rica vida a ele, por seu intermédio. Deveríamos saber que nossa única obra é ser canais da vida de Deus, comunicando vida ao espírito dos outros. Portanto, mesmo que o assunto ou a mensagem que pregamos sejam bons, ainda necessitamos descobrir se somos ou não canais adequados para Deus transmitir vida ao interior das pessoas.

O PRÓPRIO PAULO

A mensagem pregada por Paulo era a cruz do Senhor Jesus Cristo. A sua mensagem não era em vão, pois ele era um vivo canal de vida. Ele gerou muitos por meio do evangelho da cruz. O que ele pregava era a palavra da cruz. Sobre ele mesmo, disse que estava "em fraqueza, temor e grande tremor". Ele era um homem crucificado! Somente um homem crucificado pode pregar a palavra crucificada. Ele não tinha confiança em si próprio e não confiava em si mesmo. Fraqueza, temor, tremor, ser esvaziado da autoconfiança, considerar-se totalmente inútil: essas são as características de um homem crucificado. Ele disse: "Estou crucificado com Cristo" (Gl 2:19b) e "Dia após dia, morro!" (1 Co 15:31). Somente um Paulo morto poderia pregar uma palavra sobre crucificação. Se não houvesse morrido de modo real, a vida da morte do Senhor não poderia ter fluído dele. É fácil pregar a cruz, mas não é fácil pregá-la como um homem crucificado. A não ser que alguém seja uma pessoa crucificada, ele não pode pregar a palavra da cruz e não pode dar a outros a vida da cruz. Rigorosamente falando, a não ser que alguém conheça a cruz, na experiência, ele não é digno de pregar a cruz...

Escrito pelo irmão Watchman Nee em Kulongsu, Amoi, em 15 de janeiro de 1926.)

sexta-feira, 12 de março de 2010

A GRANDE ROSA VERMELHA







“ Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.” Tg. 1.12



Você já parou em algum momento de sua vida para contemplar a beleza das rosas? Já observaste como elas são lindas? Como suas cores são vivas? Certamente que sim, as rosas são flores que não passam despercebidas a ninguém. Porém, nem sempre as pessoas levam em conta que as lindas rosas estão à mercê de toda sorte de perigos. Elas são belas não é verdade? Mas não são protegidas das tempestades do tempo; frio intenso, calor demasiado, sol escaldante, ventos furiosos e chuvas violentas, em fim elas não são poupadas, mas nem por isso deixam de ser saudáveis e esplendorosas; as agitações do tempo as deixam resistentes, mais viçosas e servem para embelezar os mais diversos tipos de cenários. Se fossem elas protegidas das agressões do tempo, seriam flores frágeis e de curta existência.
Assim é a nossa vida, passamos por situações tremendas, adversas, cada golpe mais duro que outro. Choramos, sofremos e quantas vezes somos moídas por grandes provas? Quantas vezes precisamos nos deitar sobre o altar do sacrifício, para que o fogo de Deus queime nossa vaidade, nosso orgulho próprio, o nosso eu tão egoísta? Ninguém passa ileso nesta vida, todos passam pela faculdade do sofrimento; é na universidade das renúncias onde aprendemos quanto vale uma vida consagrada. Os sábios tiram dela grande aproveitamento, aprendem inúmeras lições que no futuro lhes serão úteis. Os sofrimentos servem para nos tornar hábeis para a batalha, e um lutador treinado é um autêntico vencedor. Não veja os grandes problemas de sua vida apenas como inimigos, porque eles estão a lhe dizer que essa sua visível fraqueza depende da fortaleza de um Deus cheio de amor; o Homem de Dores, que sabe o que é o sofrer. As adversidades de sua vida hoje farão de você um grande campeão. Não reclames tua dor, porque não sofres sozinho, há um alguém ao teu lado, embora que invisível, mas uma real presença que nas horas difíceis do teu viver Ele está a te dizer: “VINDE A MIM E DESCANSARÁS”
Nunca te esqueças que por mais difíceis que sejam os teus sofrimentos em comparação aos de Jesus, eles tornam-se pequenos, pois Jesus era inocente, e tudo que Ele sofria era em caráter de substituição, e assim sendo, seu sofrimento era mais doloroso, mais cruel. Ele, a Rosa de Deus, cultivada nos jardins eternos, Rosa tão linda, Rosa Vermelha; esta grande Rosa que em nada fora poupada, antes sofreu torturas, escárnios, zombarias, solidão, amarguras, desprezos, tudo sofreu, tudo padeceu, tudo agüentou por amor a um povo que nem o conhecia. Porém se a Rosa dos Céus tivesse sido afastada dos sofrimentos, se não tivesse ido à cruz, não haveria salvação para o homem. A Grande Rosa Vermelha foi esmagada para que suas pétalas lançadas ao seio da terra brotassem trazendo ressurreição e nova vida para milhares condenados à morte eterna, mas a Rosa que foi consagrada na cruz, ferida e moída atingiu o clímax e chegou à glória e hoje à direita do Pai está, seu grande amor atingiu a todos os homens, os quais Ele deseja salvar.
Por isso se deseja ser vitorioso precisa antes enfrentar os vendavais da vida, precisa ser corajoso e não desanimar diante dos furacões, ventos impetuosos que vem destinados a jogar-nos ao chão. E se quiser ser uma rosa terá que passar pelos mesmos perigos, pois, só assim poderá um dia ocupar um lugar na fileira dos santos que por terem sido vencedores, rosas que se mantiveram firmes em meio as maiores tempestades da vida, estará de pé recebendo seu galardão das mãos da Grande Rosa Vermelha, a Rosa de Deus.
Texto - Marilúcia Santana

quarta-feira, 10 de março de 2010

“UMA VIVA ESPERANÇA”






“... se tardar, espera-o, porque certamente, virá... Hc.2,3.



Protagonizamos a sombria noite dos tempos finais, uma noite tão escura, que chega a amedrontar os mais corajosos. A escuridão desses últimos dias é tão densa e tão viva, que se tem a impressão que irá a qualquer momento nos tragar a todos. À noite de prognósticos terrivelmente assustadores da qual falara os profetas, desceu sobre o mundo de forma ameaçadora, quase inacreditável, mas tão real quanto o ar que respiramos, descortinando o grande conflito entre o reino das trevas e o reino da luz.
As terríveis catástrofes de alcance jamais visto, tem se alastrado rapidamente por todo o planeta; a natureza parece protestar, pela agressão que tem sofrido durante os milênios vividos, enquanto ela agoniza revela ao mundo que Deus tem o controle da história, que Ele intervem quando deseja e que jamais desiste de seus objetivos.
O caos dessa noite escura segue o rumo traçado por Deus, nem por um segundo o Senhor da história perdera o controle, Ele tem o universo inteiro na palma de sua mão.Observa invisivelmente calmo o colapso mundial, a decadência que domina a terra em todas as áreas, em todas as camadas sociais e culturais, mas isso não o assusta, porque todas as coisas, até as mais incríveis, estão sob o seu total domínio. Ele é senhor de todas as coisas.
Mas ao contrário do Criador toda a terra geme descontrolada, ela se contorce, cambaleia em dores nunca antes sentidas; fenômenos notáveis têm se propagado assustadoramente, a extensão dos danos não tem medidas, a sociedade vive um desastre moral sem precedentes na história. Tudo é um confuso mistério para a humanidade distante de Deus, que sem encontrar respostas satisfatórias pergunta: porque todo este caos? Ela ignora que todas essas tragédias que a assola foram predeterminadas por conseqüências de seus pecados não expiados. A humanidade desconhece que caminha certeiramente para o alvo do Eterno, suas tragédias apontam para o fim, porém antes do fim, algo extremamente incompreensível, quase inacreditável, entretanto, tão certo quanto a existência do próprio Deus, está prestes a acontecer: O RREBATAMENTO DA IGREJA, a primeira etapa da segunda vinda de Jesus a terra.
Toda funesta atividade do inferno durante esses dois milênios concentrou-se para fazer calar a pregação sobre a volta de Jesus, em especial o arrebatamento da Igreja, para atingir seu objetivo o inimigo tenta infiltrar na igreja a mentalidade mundana, querendo faze-la esquecer que é forasteira, uma estranha no mundo, que seu caráter moral e espiritual está em harmonia com Deus. E ela quase esqueceu que o mundo e o inferno a odeiam, que se pudessem a mandariam para o exílio em algum mundo longe de qualquer acesso, simplesmente por pregar a verdade que eles tanto desprezam. Ao passo que a apostasia fora crescendo o inimigo foi obtendo êxito em abafar a voz profética, e hoje ela é quase um sussurro na igreja. Aquela voz que na autoridade do Espírito Santo se levantava apaixonadamente, e anunciava que o arrebatamento estava prestes acontecer, precisa se levantar novamente na mesma autoridade.
À medida que ao longo dos anos fora ficando cada vez mais escasso o número dos príncipes da oração, também fora diminuindo o número daqueles que amam a vinda do Senhor Jesus Cristo, e conseqüentemente a mensagem do arrebatamento fora se calando. Aqueles ministros da Palavra, homens de vidas consagradas, que quando ministravam ardorosamente sobre a realidade do arrebatamento, faziam arder os corações dos ouvintes, foram partindo para a eternidade, e muitos dos que surgiram para ocupar os seus lugares apostataram da fé; não há em seus corações a mesma paixão por Jesus Cristo, em algum momento de suas vidas abandonaram o primeiro amor; não acreditaram mais em Cristo, rejeitaram sua palavra como única regra de fé, venderam seu ministério, e desobedientes privam a igreja de Cristo da genuína mensagem; não pregam que a qualquer momento “aquele que há de vim virá”, virá como um ladrão na noite para o maior rapto de pessoas todos os tempos, para o mais glorioso encontro; o encontro do Noivo celestial com sua noiva.
A grande maioria dos pregadores de hoje associou-se ao inferno, amou mais as trevas que a luz, no começo da caminhada como cristãos viveram um engano; converteram-se superficialmente; o inicio do ministério foi um verdadeiro fogo de palha, mas tão logo vieram as tentações o fogo do amor se apagou, e então suas verdadeiras identidades veio a tona. Ministros de Satanás é o que são, disfarçados, lobos em pele de ovelhas, tão parecidos com os autênticos ministros que enganam até os escolhidos. É o joio no meio do trigo que não pode ser arrancado. Embaixadores do inferno infiltrados no seio da igreja, e tudo isso, para fazer calar a voz profética, agem sob o comando do espírito de Jezabel, são tão rebeldes quanto o rei Saul, são movidos pela inveja como Caim, e tão desprezíveis quanto Esaul. Uns verdadeiros abutres, que estão por ai em toda à parte arrebanhando pessoas, enriquecendo-se as custas da simplicidade do povo que vergonhosamente desconhece a Palavra de Deus e seus princípios, e por causa disso falta-lhes a sabedoria divina para reconhecer um charlatão quando revestido de ministro do Evangelho.
Boa parte da igreja como organização parece encantada, inebriada com as eloqüentes mensagens sobre o bem estar pessoal, sobre o culto a si mesmo, sobre a prosperidade, sobre a falsa adoração, onde o Espírito Santo aparece ocupando o lugar de Jesus, quando sabemos que uma das funções do Espírito é glorificar a Jesus e não a si mesmo. Hipnotizada sob os acordes de intermináveis canções, ela não reage, sorve o cálice do engano sem questionamentos, como uma ovelha muda à igreja não faz perguntas, infelizmente. Em seus altares não se prega a vinda de Cristo, muito menos sobre o arrebatamento; e se por algum momento surge uma mensagem com esse tema é apenas para iludir os presentes pois, o espírito do anticristo atua livremente nessas igrejas.
Mas há também aquelas igrejas dirigidas por homens fiéis, porém que perderam a motivação, aquela chama que ardia e alumiava no passado parece estar se apagando, eles perderam a essência, talvez tenham sido atingidos pela imensa onda de desânimo que nos últimos anos tem se alastrado pela cristandade; eles ainda amam o Senhor, trabalham esforçadamente para evangelizar, cuidam do rebanho, tem uma mensagem e um ministério cristocentrico, mas a mensagem do arrebatamento tem sido ignorada, sufocados, eles perderam as forças para ministra-la. A grande tragédia da igreja da nossa era, é que o arrebatamento não apenas um mistério desconhecido ao mundo é também um mistério desconhecido a igreja.
A falta dessa mensagem nos púlpitos deixa o corpo de Cristo com fome e sede, uma sede que dói, que dilacera o coração, como se algo estivesse separando a alma do espírito e ambos da carne; é uma dor física, emocional e espiritual ao mesmo tempo; é uma fome insaciável por algo que não mais se ouve, uma nostalgia como se Deus estivesse muito distante apesar de está bem próximo, é uma agonia que palavras não podem expressar, uma dor que músicas espirituais e apelos emocionais não podem aplacar; é um pesar profundo, uma sensação de vazio que faz o céu parecer mais alto do que realmente é, que faz a alma desejar estar junto a Ele e abraça-lo. A dor dessa saudade é produzida porque não atentaram para o ensinamento do apóstolo Paulo em I Ts. 4,18 “ consolai-vos uns aos outros com estas palavras”, a esperança do arrebatamento. Que catástrofe pior poderia ocorrer na igreja que lhe tirar a vivacidade, a esperança do seu chamamento? Roubaram a vida de alegria da igreja quando pararam de ministrar a sua viva esperança.
Mas gostaria de lembrar aos nobres ministros da palavra, àqueles que deixaram de pregar sobre o arrebatamento, talvez por negligência, comodismo, falta de ânimo, ou quem sabe, por considera-lo uma utopia, as palavras do próprio Senhor Jesus: “negociai até que eu volte” Lc. 19,13.Também as palavras do apóstolo Paulo: “igualmente o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas!” 2 Tm. 2,5. E essas, são as normas, “ ... se tardar, espera-o, porque, certamente virá, não tardará”. Hc. 2,3. Não abandoneis, portanto a vossa confiança; ela tem grande galardão. Porque ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará”. Hb 10,35 e 37.
No entanto a igreja não é composta apenas por ministros, existem os membros, o rebanho que parece também haver se esquecido do iminente retorno do Senhor Jesus. Vivem tão concentrados em seu mundo, que a paixão pelo arrebatamento, que no inicio de suas jornadas como cristãos lhes incendiava a alma, agora se esfriou, o primeiro amor não existe mais, o arrebatamento agora é um sonho distante, perdido em algum lugar entre as páginas da Bíblia.
No mundo moderno dos cristãos, onde a tecnologia lhes facilita a vida, o ardente amor a Cristo e a sua vinda foi perdendo o brilho, e o sentimento que hoje ocupa seu lugar é opaco, sem vida e sem cor, é um amor que não reluz, sua esperança se não morreu está a morte. Cristãos modernos não que se põem mais em suas “torres de vigia”, abandonaram a fortaleza, seduzidos pelos prazeres mundanos não esperam mais o regresso do Grande Rei. Mas Ele virá, virá como um ladrão na noite! Ainda que não mais o esperem, Ele virá porque “suas palavras são fiéis e verdadeiras”!
Porém mais trágico do que esses cristãos adormecidos são aqueles que além de adormecidos são prisioneiros do pecado. O ponteiro do relógio do tempo se aproxima velozmente da meia-noite, mas eles estão tão envolvidos com as obras da carne que não se importam. Quanto mais as trevas envolvem a noite, e os juízos cósmicos se alastram por toda a terra, mas eles afundam no lamaçal do pecado, e curvam-se diante do príncipe deste mundo. São cristãos tão sinistros que chegam a amedrontar, há muito perderam o temor, tem a aparência de cristãos, mas negam a fé, menospreza a bendita esperança do arrebatamento, no entanto, a despeito de o esperarem ou não o Dia de Cristo virá, sim Ele virá como um ladrão na noite. Sua vinda surpreenderá a muitos, e a realidade do arrebatamento será um cálice duro de sorver, mas terão que sorve-lo, terão que admitir que Aquele que fez a promessa é fiel para cumpri-la.
Mas apesar da apostasia dos últimos tempos a verdadeira igreja de Cristo sobrevive e marcha vitoriosa para o seu alvo. Ela, imaculada, irrepreensível e santa aguarda o Noivo celestial. A esperança do arrebatamento lhe dar forças para vencer as lutas, aos ataques do adversário, pra enfrentar de cabeça erguida os sofrimentos, as provações, as aflições e tentações. Ela é igreja vitoriosa que desafia o inferno com sua coragem e não se dobra diante do mundo, supera a rejeição e o ódio, ela vence Satanás.
Prisioneira da viva esperança ela segue confiante ao encontro de seu amado, ela sabe que ele virá para arrebata-la. Muito em breve todos lamentarão e verão o organismo ser arrebatado da organização, então se verá a diferença entre os fiéis e os infiéis, entre o justo e o ímpio; entre os que verdadeiramente creram e esperaram e os que não consideraram que Jesus viria para o arrebatamento. Uma elite de pessoas de vidas consagradas, que amaram ao Senhor acima de tudo, que sangraram como sacrifício vivo sobre o altar, durante todos os dias que viveram sobre a terra; que chorou lágrimas de sangue ao sentir o gosto da renúncia; homens e mulheres fieis que diante dos recifes das escolhas mantiveram-se firmes enquanto esperavam o regresso de seu Senhor, homens e mulheres que creram contra a esperança.
Jesus virá como um ladrão na noite, virá para buscar os seus santos. Aguarde
Parabéns a todos os servos de vidas consagradas que resistiram até o sangue e não deixaram calar o MARANATA. Ora vem Senhor Jesus. O Espírito e a Noiva dizem vem!

terça-feira, 9 de março de 2010

COMPRAR, UMA EPIDEMIA MUNDIAL.



COMPRAR, UMA EPIDEMIA MUNDIAL.

Neste mundo globalizado, comprar é uma tendência universal, todos vão as compras, não importa a classe social, pouco, muito, não faz diferença, todos compram.
comprar é algo que foi incutido no cerne humano, pelo grande mercador, Lúcifer, que desde a eternidade passada, mostrou grande sabedoria no comércio... um comércio injusto e abundante que o fez pecar. Desde então, esse anjo caído, tem contagiado a humanidade com a sua paixão pelo comércio.e o resultado disso é uma humanidade ávida por ter mais e mais, homens e mulheres cada vez mais gananciosos.
Em nossos dias compra-se de tudo, até dignidade,caráter, amor próprio, coisas, como estas, que nunca deveriam está à venda. Apesar de tudo isso, nesse cenário sombrio, apresenta-se o Sol da Justiça, como um grande comprador de almas. E as almas por Ele compradas serão libertas desse sistema caído, e livres do grande mercador, poderão, pelo, precioso, sangue que as comprou adentrar a eternidade, e viver para sempre com Deus.